segunda-feira, 10 de agosto de 2020

MEDITAÇÃO PLATÔNICA

Sonhei em te ver ali deitada,

Na relva macia, com olhos cerrados...

Esquecendo tão dura empreitada,

Sentido amores certos ou censurados.


Seu rosto terno estava relaxado e calmo...

Dos seus lábios escapava sutil sorriso,

Observava tudo à distância de um palmo,

A beleza de invejar Narciso.


O seu corpo iluminado pelo sol,

Capturava minha alma com anzol...

Seu rosto enrubescia lindo,

Mas o desejo eu estava engolindo...


Os minutos findaram e a cena cessou,

Imaginação esotérica ali se encerrou,

Os seus olhos marejados sorriram...

Mas foram os meus que abriram...



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