Sem enganos ou engodos,
Aquele beco de muros escritos,
Democráticos, livres, sem ritos...
Ficaria por muito tempo estático,
Lendo depoimento frugal ou enfático,
Desvendando o mundo do autor,
Revelado na palavra sem tutor.
Não conheço um beco real,
E tento habitar o clone virtual,
Com cúmplices, mais que habitantes,
Do tempo medido em instantes.
O espaço do muro fica infinito,
Com bytes em nuvem arquivados,
Desafio para cérebros esquivados,
Da realidade para o sonho bonito.
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