segunda-feira, 11 de março de 2013

VEJAM AS BORBOLETAS

Às vezes temos companhia disponível,
Cercando-nos de maneira envolvente,
Mas não sentimos nada comovente,
Passamos atestado de insensível.

São aquelas presenças agradáveis,
Borboletas em vôo intermitente,
Num balé de coreografias afáveis,
Gratuito e amoroso simplesmente.

Devemos estar atentos às borboletas,
Pequenas, coloridas e silenciosas,
Podem nos trazer curas deliciosas,
Ativando os amores como espoletas.

Como é difícil reconhecer na hora!
Afinal só gostamos da nossa dança,
E resistimos para aceitar a mudança,
A agonia poderia falecer agora...

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