Estranha falácia desta tal humanidade,
Que atribui ao amor certa insanidade,
Como se doar fosse garantia de receber.
Com você ainda vou querer desvendar,
A sórdida atração comum por emendar,
Quando o mais adequado é apenas admitir,
Que recomeçar é melhor, se o ego permitir.
Com você ainda viverei o tempo concedido,
Aprendendo com amor intenso e desmedido,
Extraindo da paixão, o calor e até serenidade,
Para dias que por vezes impõem a insanidade.
Com você os beijos serão de enlouquecer,
E degustaremos sabores únicos e diversos,
Impossíveis traduzir em simples versos,
Raras iguarias que jamais vou esquecer.
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