Não reflete ausência de dentista,
Que algo estático, sem paralelo,
Sem gás, não é culpa do frentista.
Eu já aprendi que olhar brilhante,
Reflete esplendor sem camuflagem,
E o fitar obsessivo e penetrante,
Fixa de forma doentia a imagem.
Eu já aprendi que o monstro inferior,
Criado por mim, maligna magia,
Será vencido pela autofagia,
Pelo poder, do meu Deus interior.
Eu não aprendi a dizer não,
Eu não aprendi a viver solitário,
Eu não aprendi a ser totalitário,
Eu não aprendi a sonhar em vão.
Eu aprendo a superar as dores,
Eu aprendo a escutar canções,
Eu aprendo a viver com sanções,
Eu não aprendo a ignorar amores.
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