QUANTAS VEZES (2)

Quantas vezes meu coração disparou?
E o fôlego falhou, apesar do pulmão, 

O mundo vinha na contramão...
Mas o amargo, seu beijo açucarou.

Quantas vezes perdi a esperança?
E a dor mental, virou física,
A força virou fraqueza tísica,
Mas sua presença trazia confiança.

Quantas vezes eu sorri discreto,
Desfrutando minha felicidade,
Tão pura, apesar da idade...
Mas o fim já tinha um decreto.

Quantas vezes eu vou recomeçar?
Com a solidão tentando me ameaçar...
Quantas mais forem necessárias,
Se existem disponíveis emissárias...