Nos meus (a)braços, os agasalhei...
Nos meus (a)braços, vocês adormeceram,
Ficaram mais pesados e cresceram,
Tentei educar, acertei e falhei.
Nos meus (a)braços eu os suspendi...
Nos meus (a)braços, até dei segurança,
Ensinei algo e mostrei esperança,
E quis acertar, quando me arrependi.
Sem meus (a)braços, viraram homens...
Sem meus (a)braços, os sonhos continuaram,
Inseguranças e provas enfrentaram,
Ficaram na ficção aqueles lobisomens.
Com seus (a)braços, hoje são adultos...
Com seus (a)braços, abraçam o mundo,
Analisam a maré e mergulham fundo...
Pelas minhas faltas, peço indultos.
Para seus (a)braços, estarei sem clamor...
Para seus (a)braços, só desejo conquistas,
Os anos passam deixando certas pistas,
O que nunca passará é o meu amor.
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