quarta-feira, 14 de outubro de 2015

FALANTE

Vontade de falar, imposta, nada solícita...
Conhecimento, um tanto intransigente...
Vaidade subliminar e agora explícita,
Quero demonstrar que sou inteligente.

Abundante saliva e mudanças de face,
Foram desperdiçados sem pudor,
Quando a contraposição nasce,
É necessário manter o humor.

Finalmente o juízo se apoderou,
E a mudez enfim, reverberou...
Escutar de tudo, até a insolência...
Esqueci no passado a inconveniência.

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