Vejo aquela menininha na calçada,
Collant e saia armada cor de rosa,
Boneca cuidada, bem abraçada,
Mãe atenta, visivelmente orgulhosa.
Mundo complexo, mas equilibrado,
Cor de rosa, qual a roupa do agrado...
Semblante infantil, mas resoluta,
Ela sabe o que quer... absoluta...
Cena rara que eu vi outro dia,
Inocência infantil que remedia,
Nutre forças para o árduo futuro,
Do universo adulto, dito maduro.
Oh pobres crianças mal orientadas!
Na ignorância estão acorrentadas,
Por adultos incultos e insanos,
Incapazes de curar pecados profanos.
Não sei se é justa minha tristeza,
Ao testemunhar tantas meninas,
Posando de adultas já pequeninas,
Acreditando no teatro da esperteza.
Nenhum comentário:
Postar um comentário