quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

PASSAPORTE

Alguns se aproximaram porque eu ria,
Outros afastaram-se porque eu chorava,
Sem me perguntarem o que eu queria,
Não perceberam onde o amor morava...

Uns investigavam o que eu podia pagar,
Vários interessavam-se por características,
E sumiram alegando até causas místicas,
Afinal fraquezas poderiam se propagar...

Meu passaporte só tinha marcas antigas,
Minhas músicas eram apenas cantigas...
Mas alguns teimaram em permanecer,
Impedindo o espírito de fenecer...

Não há de ser tolo ou sábio,
Mas o fato é que aconteceu...
A validade do passaporte venceu,
E outros convivem com o Fábio.

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