Quando
a chuva despencar forte,
Quero
forças para enxergar o norte,
Para
depois, enxugar-me com você.
Quando
estiver fraco e doente,
Quero
vencer o impulso indolente,
Para
depois, comemorar com você.
Quando
soluçar e faltar-me o vocábulo,
Quero
alento lendo algum incunábulo,
Para
depois, ficar mudo com você.
Quando
não mais acreditar em mim,
Terei
que mudar, senão será o fim...
Pois
sem depois, não haverá você.
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