Eu
já fui herói e também bandido,
Muitas
vezes fraquejei, em outras fui forte.
Pensei
ser pragmático, mas confiei na sorte...
Desejei
holofotes, ficando escondido...
Eu
já sorri discreto e estridente gargalhei...
Esqueci
o que acertei e remoí quando falhei.
Odiei
inimigos e blasfemei contra eles,
Até
descobrir que eu era o maior deles.
Amei
exageradamente cobrando algo,
Sem
saber o que, achando-me fidalgo...
E
a vida me ensinou o que é doação,
Pois
o bem não precisa de coroação.
Este
sou eu: misterioso e ordinário,
Antagônico
como código binário...
Que
busca aprender com a convivência,
Também negando... amor não
é conivência.
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