segunda-feira, 4 de novembro de 2013

INTEMPÉRIE

Quando o vento e a chuva chegam,
Lembro do quanto somos frágeis,
Não importa se somos lentos ou ágeis,
E queremos os que nos aconchegam.

Quando escuto a chuva e o vento,
Minha casa que não dou importância,
Fornece-me o abrigo e o alento,
E não me preocupo, desde a infância.

Se a temperatura cai e chove forte,
Percebo que tudo muda, a toda hora...
Às vezes quero estar dentro... Outras fora...
Mas aprendi como é fictícia a sorte.

Procuro agora trabalhar forte e discreto,
Driblando os problemas infindáveis,
Aproveitando os segundos incansáveis,
Beijando o sorriso que elegi por decreto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário