segunda-feira, 4 de novembro de 2013

FUTURO

Não consigo prever o futuro,
Só enxergo ao longe um muro...
E na ausência da antevisão,
Prefiro um sonho à previsão.

Esqueço por momentos a incerteza,
Incólume aos arroubos da esperteza,
Para declarar o que é imutável,
Perene, eterno e inquestionável.

Meu ser viverá impregnado de amor,
Mesmo que ninguém mais reclame...
Por ser incapaz de tão nobre declame...
Não esqueço o usufruto deste sabor...

Caio, Gabriel, família e amigos especiais,
Mesmo que eu tenha arrepios glaciais,
Não proferindo mais a paixão, em detalhes...
Saibam que os levo na alma, como entalhes.

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