Aprendendo
um idioma especial,
Com
as ondas, no baile sequencial,
Coreografia
sem começo nem fim.
Ora
elas estão altas e nervosas,
Escondendo o mar de rosas.
Ora
estão suaves e mansas,
Trazendo
saudosas lembranças.
Às
vezes as ondas ficam camufladas,
Na
superfície, em cristas onduladas,
Repousando
carinhosas naquele dorso...
Do
mar paterno, sem qualquer esforço.
Mas
toda noite o mar se eleva,
Na
maré alta e apaixonada,
Buscando
a lua, sua amada...
Prova
de amor que se releva.
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