Não me livrem do prazer, eu
peço...
Da dor arrebatadora no coração,
Presente em cada ato de criação.
Medo pungente na alma cerrada,
Medo presente da pincelada
errada,
Medo da proporção equivocada,
A inspiração é sempre invocada...
Medo da linha torta que devia ser
reta,
E se o papel rasgar no meio do
processo?
Não sei se haverá fracasso ou
sucesso...
Depende de quem sente e
interpreta...
Desabafo sincero do grande artista plástico e amigo Pedro Pontes.
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