quinta-feira, 18 de novembro de 2010

AOS MEUS PAIS

Dizer obrigado seria apenas formal,
A quem me deu algo inigualável,
Amando-me de um jeito incondicional,
Apesar do meu ser, nada formidável.

Vida preciosa para mim fornecida,
Sem pedir retorno, da paixão oferecida,
Instiga-me ao cotidiano aprendizado,
Desafiando por vezes o destino ajuizado.

Homenageá-los será uma verdadeira arte,
Transmitindo aos seus netos algo tão nobre,
Do que usufrui, ao menos ínfima parte,
Dizer apenas “eu te amo” tornou-se pobre.

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