domingo, 10 de outubro de 2010

KARLA

Quando a avistei pela primeira vez,
Trajava um jaleco branco para servir,
Eu buscava certezas para o talvez,
Com dúvidas sobre o misterioso porvir.

Chamou-me atenção aquela energia,
Exalava uma suave e discreta beleza,
O sorriso era tranqüilo, tênue magia,
Atendia a todos com sincera gentileza.

Hoje eu já interpreto alguns sinais,
A beleza reflete o verdadeiro valor,
Do exercício da humildade, nada mais,
Na obstinação do contínuo labor.

Eu vesti o jaleco com naturalidade,
E sorrio ao desfrutar deste privilégio,
Amizade não se aprende no colégio,
Inigualável usufruto da afinidade.

Conhecer Karla além da Irmandade,
Certifica que convívio com intensidade,
Não medimos com relógio ou aproximação
Mas apenas com o pulsar do coração.

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