sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

RETRATO FALADO

Retrato falado, impressa imagem,
Em mente dispersa, miragem...
Preto e branco ou a cores,
Abrigam sonhos e curam dores.

Que artesão, fez o entalhe?
Do sublime detalhe...
Seu rosto é perfeito,
Não lembro defeito.

Enxergo você,
Enxergar é sentir,
O que há por vir,
Mais que olhar, refletir.

É desvendar... descobrir, entender,
Mistérios completos,
Pensamentos repletos...
O que conseguimos empreender?

Não sei se foi amor,
Sublime torpor...
Ou Paixão doentia...
Meu coração mentia?

Agora, não tenho ninguém...
Mas, eu preciso de alguém...
Que me salve dos pesadelos enfermos,
E que permaneça, se assim merecermos.

A sua ausência,
Ensinou-me a viver,
Sem dependência,
Obrigou-me a seguir,
Para um dia lhe rever,
Será? O que há por vir?

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