Caminho pensativo e sozinho na multidão,
Acompanhado de mim mesmo, na solidão,
Vejo um casal com seus filhos, mãos dadas,
Sublime contato com pessoas amadas.
Não sei o que tenho de diferente...
Ou será que é algo que não tenho?
Destino insólito que desdenho,
Solidão mórbida e incoerente.
Sou um andarilho teimoso no deserto,
Tuaregue insensível e egoísta,
Tosco, obtuso e maniqueísta,
Para sobreviver, tenho que ser esperto.
Quisera eu achar uma flor verdadeira,
A companhia para passear sem separar,
Então, no futuro eu voltaria a acreditar,
E a ilha da solidão teria sido passageira.
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