Passei
anos com o rumo decorado,
Imutável,
determinado e ritmo compassado...
Com
o mapa certo a ser explorado,
Sem
o perigo do pergaminho amassado.
Vivi
a ilusão do comandante experiente,
Viajando
tranquilo e resoluto,
Líder
sempre alerta e astuto,
Tempo
bom ou tempestade? Indiferente...
Mas
a agonia e angústia persistiam,
Fantasmas
atormentavam e insistiam....
O
ser estava cansado e envelhecido...
O
destino era sonhado... mas conhecido?
Hoje
sou marinheiro de primeira viagem,
Que
confunde o horizonte com miragem,
Com
destino desconhecido e idealizado,
Alegre e leve... sem querer
ser eternizado.
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