quarta-feira, 14 de outubro de 2015

APENAS O TEMPO

Tempo dimensão, aquele científico...
Sem definir sentimento específico.
Tempo cruel, mordaz e implacável,
Esculpe marcas no ser impecável...

Tempo reflexão, trabalhoso e tenso...
Desperta o ato teórico e pretenso.
Tempo formal da rotação do planeta,
Naquele calendário, riscado à caneta.

Tempo diversão, aquele muito desejado...
Desapercebido leva o riso avantajado.
Tempo mais veloz que trem expresso,
Quando fujo de todos e nem me despeço.

Tempo fugaz para nós, de vida eterna...
Ambiguidade difícil da herança fraterna.
Tempo que não volta e está avançando,
Tempo que não acabou e está acabando...

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