Algumas
vezes pensei que morreria,
Com
palavras engolidas, mal digeridas,
Com
úlceras enormes, vivas feridas,
E
esquivava-me naquela correria...
E
pensava nos sapos entalados,
Asfixiando
a garganta arranhada,
Azia
doentia dos enlatados,
Personalidade
presa e acanhada.
E
vinha a introspecção e mágoa,
Que
entope o nariz... que má agua!
E
dificulta a respiração sacrificante...
É
a alergia asmática recalcitrante.
Aos
poucos aprendo a evitar,
A
deglutir apenas o palatável,
Aproveitar
o que é agradável,
E
a ofensa? Basta regurgitar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário