Armadilha comum e
ardilosa,
Aprisiona de forma
caprichosa,
A todos nós pessoas
de bem, generosas...
Num enredo de cenas
poderosas.
Impulso bastante humano e visceral,
Esta nossa atitude bondosa e solícita,
Ao tentar ajudar de forma explícita,
Em decisão sem análise cerebral.
Mas será que caberia prévia análise do coitado?
O desvalido quer ser ajudado ou ser adotado?
Ou quer alguém para tornar o ócio afiançável?
Após um limite, bondade pode virar maldade...
Quando o desafortunado prefere eterna
saudade...
Daquilo que já teve
ou de um sonho inalcançável.
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