domingo, 26 de maio de 2013

FRIO

Vento gelado cortando a noite,
Dói na espinha tal qual açoite,
A paisagem é glacial e bela,
Alma quieta, não se rebela...

Uma bebida quente e bom agasalho,
Aquece o corpo sem muito trabalho,
Não há o que temer neste ambiente,
Sombrio, solitário, mas leniente.

Mas tem um frio meio sem cura,
Que o melhor casaco é impotente,
Difícil de curar, embora eu tente...
Gélida alma, em longa procura...

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