terça-feira, 1 de janeiro de 2013

RÉVEILLON

Cheguei ao Leme caminhando devagar,
As ondas quebram fluidas no mar,
Noite de verão se inicia e eu a divagar,
Ano se esvai e eu, viciado em amar.

É apenas a brisa suave que me acaricia,
Dando-me um consolo que eu merecia...
Os raios de sol se escondem no Arpoador,
E eu continuo convivendo com aquela dor.

Agora as belas luzes são outras, artificiais,
E me encontro com pessoas bem especiais,
Confraternizam-se, cada uma ao seu jeito,
E risadas aliviam por instantes, meu peito.

É sempre hipnótico o espetáculo de fogos,
E até obrigado, conviverei com certos jogos.
Porém o brinde é sincero e emocionante,
Espumante sorvido de forma revigorante.

Novas esperanças e inéditas resoluções,
Para continuar farei algumas revoluções,
Mas há o vício que impõe uma luta dura,
Amar facilmente, no ano novo tem cura?

Nenhum comentário:

Postar um comentário