sábado, 27 de outubro de 2012

A MAGIA DO AMOR

O amor possui certa propriedade,
Misteriosa, diria mágica, imensa...
Que apaga vestígios de sobriedade,
E arde viril, como febre intensa. 

Mesmo estático, num capítulo passado,
Ficando lá atrás, na linha do tempo,
Deixava então, coração descompassado,
Tornando permanente, breve momento. 

Do que sou hoje ele é indivisível parte,
Ensina-me lidar com tão nobre arte,
De acreditar no amor, eu nunca desisto,
É sinal de que simplesmente existo. 

Algum outro chegará sem se anunciar,
Processo natural do que está por vir,
Melhor será? Não ouso sentenciar,
Sem comparar, devo apenas sentir. 

Ainda vou me inebriar com farta refeição,
Alimentos de corpo e alma, devo admitir,
As inevitáveis dores, também hei de sentir...
Quem disse que amor rima com perfeição?

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