segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

RIO DE JANEIRO

Rio das belas mulheres e belezas naturais,
Das paisagens que não esquecemos jamais,
Do calor, do futebol e da malandragem,
Do riso, da piada fácil e da camaradagem.

Pobre Rio violentado e desrespeitado!
O voto irresponsável de seu povo politizado,
Há algumas décadas me deixa hipnotizado...
Ao constatar a falta de compromisso,
Do político sem vergonha e omisso,
Ludibriando-nos com discurso enfeitado.

Enfeite nós amamos na Sapucaí,
Chega dos políticos “tô nem aí”!
Queremos um Rio laborioso e progressista,
Feito do suor do operário e da passista,
Aonde o trabalhador, para o seu lar sempre regresse,
Tranqüilo, porque o traficante, na cadeia, apodrece!

Cenário impossível e sonhador?
Aonde enterramos a paz e o amor?
Quero de novo a minha Cidade Maravilhosa!
De Vinícius e Tom em Ipanema,
Da Copacabana venerada no cinema,
E da Vila Isabel, dos versos de Noel Rosa.

Sem medo e confiantes, nossos filhos viveriam,
O orgulho e a magia de ser carioca, renasceriam,
Igual ao que vivenciei no passado, com convicção...
E que agora, mais me parece um filme de ficção.

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