Sinto falta do perfume me embriagando,
Da silhueta nua após o banho, que
desatina!
Enxugando-se lentamente, me
convidando...
Cena por vezes repetida. Deliciosa
rotina!
Sinto falta do abraço generoso que
acalma,
Do abraço quente, que para largar, sou
incapaz...
Do beijo terno, alimento para minha
alma,
Do beijo lascivo, insistente, guloso e
voraz.
Onde estão aquelas pernas que eu
beijava?
E aquele suspiro que eu escutava na
cama?
Aquela boca dizendo baixinho que me
ama?
Realidade finita, mas nela me
regozijava.
Lar para mim? Difícil de agora em
diante...
O lar faz o homem se sentir nobre,
Não importando se é rico ou pobre,
Ele sente-se seguro, amado e
confiante.
Casa sem mulher é aquilo... Tediosa!
Adeus toalhas cheirando a amaciante!
Bagunça e improviso de agora em
diante!
Organizar decoração? Que coisa odiosa!
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