segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

NOITES DE OUTONO

Brisa morna com cheiro de maresia,
Pensamentos reclusos e profundos,
Insensíveis após muita anestesia,
Crio e destruo diversos mundos.

Silêncio abissal e dominante,
Reflexões hipnóticas e verdadeiras,
Marcas perenes, entalhes em madeiras,
É inexorável, seguir adiante.

Luar intenso, rara prata de lei,
Tinha um amor, um dia pensei...
Mas era tudo falso, tamanha ilusão,
Agora aprendi e não há confusão.

Só penso em você, que nem existe...
Eu sei que fica um poema triste,
Quase um imutável conformismo....
Mas para solucionar isto,
Eu teimo, luto e insisto,
E ando para longe do abismo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário